Às
vezes me pego em devaneios, com olhos fixos em uma flor a
desabrochar,
No
barulho do vento que espalha, entre os galhos, as folhas no ar,
No
pôr do sol que teima em se esconder,
Embora
saiba que surgirá a cada amanhecer.
Às
vezes meu olhar segue um pássaro com seu vôo errante,
Inebriada
fico com seu cheiro de liberdade extasiante.
E me vejo a desejar sua ousadia de alçar os céus sem fronteiras,
Tendo
apenas em sua natureza um viver ausente de porteiras.
Dizem
que este comportamento é dado aos loucos
E
eu me pergunto se também estou ficando aos poucos...
Assim,
fico na interrogação: estou mesmo insciente?
Ou
melhor, será que eu queria ser diferente?
(Wlah
- maio/2013)
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