sábado, 16 de junho de 2012

Eu e o Tempo (Padre Fábio de Melo)

Eu e o Tempo; eu na trilha incerta dos meus passos,
Mergulhado no destino imenso dos meus sonhos,
Vou percorrendo as estradas do mundo,
Deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade,
Retirando do horizonte profano da vida a matéria prima que será sacralizada.
Ele, o tempo e seus movimentos de suas cirandas,
Vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
que nos convidam a celebrar o específico de cada motivo.
Tempo de preparo, de colher, vida comum, sopro do espírito, tempo de ressuscitar.
Eu sacerdote das divinas causas,
Ele sacerdote das humanas razões.
Quando com Ele não posso, faço acordo,
sorrio com o motivo de suas alegrias e poetizo as tristezas que de suas mãos se desprendem.
Mas quando com Ele posso, ah! Quando com Ele posso.
Eu dele me esqueço e VIVO...

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