sábado, 16 de junho de 2012

O LADO OCULTO DA LUA

Hoje, eu te vi sem máscaras
e nítido foi o som de tuas gargalhadas.
Tua face fria e nua,
xeque-mate em plena luz da lua.

Hoje, me vi estranha e feliz
diante da partida de quem eu quis.
Amei e desejei minha solidão,
companheira fiel na escuridão.

Hoje, via a luz derradeira,
suicídio risonho de uma pedreira.
Não clamei o teu encanto,
para grandeza do meu espanto.

Hoje, me vi por inteira
despertada de tua brincadeira.
Exumei um bizarro aplauso contido
aos olhos de um sorriso colorido.
                                        (Wlah)

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