Hoje, eu te vi sem máscaras
e nítido foi o som de tuas gargalhadas.
Tua face fria e nua,
xeque-mate em plena luz da lua.
Hoje, me vi estranha e feliz
diante da partida de quem eu quis.
Amei e desejei minha solidão,
companheira fiel na escuridão.
Hoje, via a luz derradeira,
suicídio risonho de uma pedreira.
Não clamei o teu encanto,
para grandeza do meu espanto.
Hoje, me vi por inteira
despertada de tua brincadeira.
Exumei um bizarro aplauso contido
aos olhos de um sorriso colorido.
(Wlah)
sábado, 16 de junho de 2012
O LADO OCULTO DA LUA
Postado por
Wlahilma de Queiroz
às
17:51

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