quinta-feira, 14 de junho de 2012

Simplesmente Nada ...

Foi num dia desairoso
Ao despertar de um sonho ardiloso
Vi o adeus de um ex-sonhador
Olhos acordados pela dor

A dor já não lhe doía,
Como um prato sujo sobre a pia
Vida lhe era estranha
Os homens cheios de artimanha(s)

Não lhe corroía o remorso existencial
Nem tão pouco lhe ornava o louro universal.
Apenas, insciente estava,
Diante da janela, nada olhava!...
                                   (Wlah)

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